sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Manhã de Outono.


O Outono, com os seus dias curtos, acaba por surpreender.

Hoje, contrariando a vontade de me sentar com o computador à frente, mal acabado o pequeno-almoço, resolvi fazer a minha caminhada manhã cedo em vez do fim da tarde, cada vez mais difícil. 

Soube bem sentir o fresco da manhã, meio cinzenta. Soube bem ver os carros no trânsito da segunda circular e não estar em nenhum. Antes, passar-lhes por cima. 

Pensar como é bom não ter horas certas todas as manhãs. Pensar no meu mundo paralelo. 

Ali ao lado, o estádio universitário permite ultrapassá-los na calma e dar uma boa volta entre pistas e pinheiros e esculturas de corpos atléticos. Muitas vezes, ultrapassam-me em corrida e fico na dúvida se são reais ou voltam para o seu poiso de há anos...

Volto ao bairro. Está tão bonito no Outono como na Primavera. Passo no ginásio ao ar livre onde não pago para fazer exercícios ao sol. 

Nos alongamentos, fotografo mais uma vez a igreja ao fundo do jardim. O sol voltou em força e queima, quente. Como se fosse Verão. 









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