segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Fazendeiros.

O Facebook tem disto. Nem sei como, por acaso, fui ter a um post meu de Abril de 2013. Parece tão distante este tempo. Passaram dois anos e meio. O que a minha vida mudou neste tempo. Nada é nunca definitivo. Todos sabemos mas, às vezes, esquecemos.

O foco dos dias de hoje está longe, longe destes outros dias passados numa vila de gente do campo, fazendeiros. Ficará sempre a memória boa, boa, boa da casinha que tive, do sítio que habitei e fiz meu. 



A 8 de Abril de 2013 escrevia:
Noutro mundo, aqui tão perto mas tão longe, gente simples numa vila do vale do Tejo, celebra de dois em dois anos a Festa dos Fazendeiros. Não conheço outra igual. Volta-se ao passado agricola e rural, vivido por toda a gente da terra. Enfeitam-se as portas e janelas, abrem-se os portões de adegas escondidas, veste-se como há cem anos, come-se caspiada. Montam-se os cavalos e põem-se chapéus antigos. Há foguetes. As crianças brincam felizes. Os de fora fotografam perdidos de tanto ver. Encontram-se velhos conhecidos, convidam-se os amigos. Para a próxima o farei. Há dois anos fui surpreendida com este dia. Este ano decorei a porta e vim para a rua. Para a próxima, estão todos convidados. O sol aqueceu esta explosão de vida. Foi uma tarde boa em que a recordação de tempos mais simples fez sonhar com a possibilidade de ser feliz.

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