Mais do que nunca, esta data traz à memória a felicidade colectiva da esperança numa vida melhor, o gosto da liberdade e a imensa oportunidade da democracia que este dia trouxe.
Tenho no meu quarto um poster com o quadro de Helena Vieira da Silva, "A poesia está na rua".
Bem de frente para a cama, deixo-me dormir com esta imagem que representa a felicidade da liberdade. Para recordar, nos momentos mais negros, que é sempre possível lutar.
Como canta Zeca Afonso, "há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não".
Talvez, mais do que nunca, passados quarenta e um anos sobre o dia 25 de Abril de 1974, é necessário lembrar e dizer aos mais novos, que nasceram depois, como era o dia-a-dia antes.
Quem o viveu, saboreou a tristeza da ditadura, a opressão individual e colectiva, a prepotência, o pensamento único, a pobreza do povo, a desigualdade, a estratificação social, a proibição de livros e música, a proibição!
Quem o viveu, não pode deixar de sentir, hoje, um imenso retrocesso.
Parece ser possível voltar à indignidade desses tempos.
Está nas nossas mãos impedi-lo! Está nas nossas mãos dizer não!
Viva o 25 de Abril! Viva a liberdade!
Subscrevo...
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