sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Conte-me uma história.

Partilho um texto que escrevi para o Blog da Hamlet B2B. Convidaram-me para colaborar com o Blog, no âmbito da comunicação business to business. Fiquei muito honrada com este convite. 


Conte-me uma história!


Será que se confirma que os decisores empresariais são seres humanos como os outros e têm coração? Tudo indica que sim!

No artigo “Os decisores empresariais também têm um coração?” Jayme Kopke disserta sobre o tema não deixando margem para dúvidas.
Essa parece ser, então, a grande descoberta que envolve a buzzword do momento em termos de marketing e comunicação: storytelling.
Conte-me uma história! Quem não pediu alguma vez, quem não foi solicitado para tal?
As histórias servem para passar mensagens de modo muito mais eficaz.
Por isso,  sempre serviram também para a comunicação B2B.  Apenas ninguém falava nisso como um fantástico meio para entrar no coração dos decisores.
Até há pouco tempo, usava-se o storytelling essencialmente para o consumidor. A história que faria soar um clique no  seu coração impelindo-o ao consumo apaixonado daquela bebida, à aquisição orgulhosa daquele automóvel, à  completa dependência daquele creme de eterna juventude.

Fora do dia-a-dia publicitário das histórias que as marcas contavam para chegar aos consumidores, ficavam os  gestores das empresas cujo target são outras empresas, parecendo que o seu destino teria que ser o dos dados frios e  chatos, arredados duma linguagem emocional que, afinal, está sempre em todas as decisões.
Um acontecimento fez explodir a buzzword  storytelling e colocá-la na boca de toda a gente: o surgimento do digital  como plataforma inultrapassável de comunicação e sociabilização.

Quase tudo se torna possível. Por exemplo, imaginar as história do Capuchinho Vermelho ou da Cinderela se estivessem nas redes sociais e usassem os devices que usamos hoje.
O digital permitiu criar e recriar histórias, simplificando as mensagens através da utilização da imagem, do vídeo, da  infografia, introduzindo uma velocidade na comunicação, impossível antes. Permitiu a sociabilização das mensagens e a introdução da emoção em larga escala.
Vivemos um momento em que a hipótese de fazer chegar a mensagem certa ao público-alvo, obtendo resultados parecem muito maiores.
A utilização intensiva, e mesmo a banalização do conceito de storytelling,  não deve impedir-nos de o utilizar seriamente na nossa comunicação de marketing.
Afinal,  sempre por aqui andou.


“Big companies know storytelling is the secret weapon to ‘branding.’ Why? Because people don’t fall in love with data dumps and PowerPoint slides. They are moved by emotions”.
In Fast Company

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