quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Eleições.


Mais uma vez, os portugueses optaram pelo conservadorismo, pelo garantido e conhecido, não arriscando mudar. 

Faltam só dez anos para voltarem a ter outra oportunidade. Muitos não votam. Nem neste nem naquele, marimbam.
 
A campanha e o dia das eleições só é vivido por mais ou menos metade.


A tangibilidade de Marcelo conquistou. Trabalhada e consolidada ao longo de anos através da televisão, foi entrando nas nossas vidas sem pedirmos, o homem com defeitos e qualidades. Como nós.

Antes teria sido possível mas, depois destes annus horribilis feitos de gelo, indiferença e desprezo, foi muito mais fácil ganhar com este perfil. 


Quem poderia realmente vencer Marcelo? Guterres? Ou apenas Tony Carreira como alguém escreveu por aqui?


A campanha foi desprovida de interesse apesar de alguns personagens participantes parecerem figuras de banda desenhada e outros terem mais conteúdo. Que tentaram vender. Mas realmente, quantos querem saber, conhecer o conteúdo?


Voltamos às nossas vidas. Realmente, ninguém está demasiado chateado. 

A imprevisibilidade do eleito vai animar os dias até assentar e verificarmos que tudo ficará mais ou menos na mesma. 

Apesar de tudo, sem Cavaco. O que já é muito nos dias que correm.

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