Mais um ano que passou. Veloz e cheio de acontecimentos que, mais uma vez, mudaram a minha vida.
O "núcleo duro" manteve-se, como atesta a foto tirada ontem à noite. Que assim seja por muito tempo.
Não foi assim para todos. O António partiu nesta mesma semana de Janeiro, deixando uma saudade imensa e um vazio nas nossas vidas.
Que o tempo, sempre o tempo, ajudará a apaziguar, esperamos, ou sabemos.
Por enquanto, ainda não é assim. Fizemos um esforço para sorrir para a fotografia.
Quem a tirou, reentrou na minha vida este ano, inesperadamente, alterando-me os planos de independência e, devagarinho, criando-me a esperança na possibilidade de uma vida a dois, tranquila e feliz.
Vamos ver o que este 2016 nos reserva depois dum começo tão doloroso.
O estado do mundo não anima e eu não sei viver sem sentir as aflições dos outros, sem me revoltar com as injustiças ou seguir indiferente face à miséria, ao totalitarismo, à guerra, ao mal. Não consigo estar optimista.
Resta desejar muito e agir para que a vida dos que estão à nossa volta seja boa, haja tolerância e progresso. Resta recomeçar.
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