quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Amigos.

Tão giro encontrar no facebook uma memória de há três anos sobre o papel dos amigos. 
"Os últimos dias têm reforçado a minha teoria sobre a importância dos amigos, dos amigos verdadeiros, onde incluo também a família próxima. É nos momentos difíceis que se percebe quem está e não está. Tudo isto pode parecer banal, dito e redito nas frases de auto-ajuda que abomino... mas quero agradecer aos meus amigos que não desarmam no apoio e permitem que consigamos resistir quando o mundo parece desabar.... Obrigada! 22-11.13"
Não retiro uma palavra ao que escrevi na altura. Acrescento que o tempo confirmou a sua importância. Que o tempo também deu para limpar os verdadeiros dos falsos. 

Faz três anos este mês que a minha vida profissional, logo também a pessoal, mudou radicalmente. Tudo pareceu assustador. Ficar de repente sem abrigo nem salário nem projecto. 

Como não sou de desarmar, lá fui persistindo até encontrar outro modo de vida. De que gosto apesar da brutal descida de nível que implicou. 

Estes três anos foram de tanta mudança que, olhando para trás, parecem ter passado num ápice. 

O fim de 2016 marca também o fim de algumas amarras que ajudavam a sustentar o caminho. Por isso, o próximo ano - um horrível número ímpar - é também de novo recomeço.

2017 mete algum medo mas espero aguentar-me. O medo maior é o do caminho que o mundo toma e que nunca esperei vir a experienciar. 

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