quarta-feira, 2 de março de 2016

Umberto Eco



A obra de Eco fez parte da minha vida e, desde há uma semana, quando soube da sua morte, pensei escrever alguma coisa sobre isso. 

Houve até um dia em que fui à estante procurar todos os livros seus que li e os fotografei para depois ilustrar essas palavras. Mas acabei por não ter oportunidade. 

O que afinal queria dizer, disse-o com a assertividade e a mestria habituais a Ana Cristina Pereira Leonardo na revista do Expresso: "(...) o seu desaparecimento significa o empobrecimento do mundo, e não enquanto frase gasta de retórica, mas porque é mesmo um mundo que desaparece: um mundo povoado ainda pelo que restava da figura intelectual do século XX, culto, interventivo, universal e estimulante". 

Sempre gostei de Eco, de o ler, quer fosse romance histórico ou outros escritos, como a semiótica.

Citando ainda a Ana Cristina Leonardo, "(...) a resistência à imbecilização do mundo ficou mais difícil com a sua morte".

E o mundo já está muito difícil.


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