sábado, 11 de julho de 2015

Da humildade ou da falta dela.

A falta de humildade dos nossos governantes enerva-me muitíssimo. 

A arrogância cheia de desfaçatez com que fazem declarações sobre os outros indigna-me. 

Ouvia Pedro Passos Coelho sobre a dívida grega, dizer, com aquela voz sempre monotonamente inchada, que o tempo escasseia e que perdoar uma dívida está fora de questão, afirmando-se mais papista que o papa, como se realmente ele fosse determinante para a decisão. Não passa de ajudante, o que, infelizmente, já causa bastante dano.


O que pensa um homem destes sobre Obama, por exemplo? Quero dizer, o que pensa da grandeza de Obama? Ou acha-se ao nível!? Ou sobre Francisco, sobre a grandeza de Francisco?

Para além da falta de humildade, a mentira institucionalizada de Passos Coelho e seus acólitos revolta-me todos os dias.

Não somos a Grécia, nem os portugueses os gregos, mas confio que, na hora de votar, tenhamos discernimento para distinguir o bem do mal, a verdade da mentira, a cobardia da coragem, a subserviência da dignidade.

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