O dia 11 de Setembro de 2001 marcará para sempre uma mudança na sociedade ocidental construída após a II Guerra Mundial.
A banalização do mal e a experimentação do medo fazem agora parte do nosso dia a dia sem que, enquanto conjunto, façamos alguma coisa para os combater.
O individualismo exacerbado a que o modelo capitalista nos conduziu deixou-nos fragilizados e impotentes para intervir ou agir.
Parece que à medida que se desenvolve a ciência e a tecnologia, ficamos menos capazes e mais sós, numa indiferença alarmante. Até ser a nossa vez.
Dezasseis anos depois, as catástrofes naturais parecem querer ajudar à destruição do nosso modo de vida e organização social, talvez provocadas pela nossa própria incapacidade de as minimizar através da acção (tentar seriamente reduzir o aquecimento global, por exemplo).
O caminho da destruição anda por todo o lado e nós a fazer de conta que não é connosco.
Assusta-me mesmo o não aprendermos nada com a história.